Em Movimento
por um Novo Tempo
Olá, eu sou Renata Rosa, professora, nascida e criada em Lagoa Santa.
Sou graduada em História, período em que participei ativamente do movimento estudantil em prol de uma outra política, capaz de garantir uma vida digna e sem violências para todas as pessoas.
Você já pode ter ouvido falar que eu fui Secretária de Turismo e Cultura em nossa cidade, nos anos de 2009 a 2012, período em que desenvolvemos importantes projetos e políticas públicas para a valorização e reconhecimento da diversidade artística e cultural da região, destacando seu potencial para a dinamização do município no cenário turístico mineiro.
Eu sou filha de Nico e Mica e, por essa razão, não poderia deixar de ser apaixonada pela Lapinha e por sua gente, região que carrega toda minha admiração e respeito.
Minha família sempre participou das festividades religiosas da comunidade, com destaque para a Festa do Divino, Festa do Fidalgo e, principalmente nas celebrações em homenagem à Nossa Senhora do Rosário.
Amar e mudar as coisas me interessam mais.
- Belchior
Por isso, enquanto gestora ou no legislativo, acredito na importância de se valorizar o potencial turístico de nossa cidade, associado à questão da sustentabilidade e dinamização das expressões culturais, tão marcantes e presentes no município.
A Lapinha, com seus saberes e fazeres populares, o Distrito da Lagoinha de Fora: é preciso dar visibilidade e potencialidade a estes territórios!
Quem me conhece sabe bem que eu sou dessas mulheres de luta, coragem e fibra que, desde os tempos de movimento estudantil, esteve à frente das principais manifestações em defesa do povo brasileiro e das riquezas de nosso país.
A luta em defesa da Educação, em defesa dos direitos das Mulheres e contra todas as injustiças e desigualdades sempre orientaram a minha trajetória nos movimentos sociais organizados.
Em minha formação acadêmica, destaco meu orgulho por ter concluído Mestrado e Doutorado em Ciências Sociais.
Na Prefeitura de BH, atuei nas Secretarias de Políticas Sociais e de Direitos de Cidadania.
No governo do Estado, fui Superintendente de Articulação Institucional e Autonomia Econômica das Mulheres, período em que organizei o Observatório Estadual das Desigualdades de Gênero e Raça de Minas Gerais.
Em minha trajetória de luta nos movimentos sociais, sou parte da Coletiva Feminista de Lagoa Santa, “As Luzias” e fui presidente da União Brasileira de Mulheres de Minas Gerais, compondo sua direção nacional, nos últimos anos.
Minha história também registra a participação ativa na luta em defesa da Educação e de sua categoria de profissionais, composta por mulheres, em sua maioria.
É com esse espírito de ousadia que assumo o desafio de apresentar meu nome como candidata à vereadora em Lagoa Santa, para representar as muitas vozes da população, dos diferentes territórios, para ajudar a construir uma Cidade Sustentável, Inclusiva e Democrática.
Essa é a NOSSA VEZ!
VEM COM A GENTE!
Mais sobre mim ;)
Infância
Minha infância foi vivida praticamente na Lapinha, Distrito da cidade onde vive a família da minha mãe, território que carrega meu bem querer, minha admiração e vontade de viver. Foi lá que meus pais se conheceram e Nico se encantou. A gruta da Lapinha era nosso destino certeiro de todos os domingos, para brincar, passear, encontrar pessoas, descobrir novas histórias da nossa terra e de sua gente tão especial.
1982 • E.M. Dr. Lund
Estudei na Escola Municipal Dr Lund até 1985.
1986 • Escola Cecília Dolabela
O Cecília Dolabela foi minha referência para os tempos de quinta a oitava série. Isso entre os anos de 1986 a 1989, um período, para a história do mundo e do Brasil, bastante emblemático. Grandes mudanças e transformações. A Campanha das Diretas Já, a Constituição de 1988, as eleições Diretas em 1989 e, todo esse processo recheado de muitas descobertas por meio da música. Sim, a música joga um papel muito especial em minha formação política e nas escolhas que eu fiz para organizar a minha vida. Por isso vejo a CULTURA como um alicerce estratégico e poderoso para organizar um outro tempo para as sociedades.
1990 • Estadual Central
Em 1990 eu fui estudar em BH para fazer o Segundo Grau. Outro período extremamente importante e decisivo para a minha atuação nos movimentos sociais e para a definição de minha certeza de que lutar contra todas as formas de injustiça e opressões guiaria o meu caminhar por toda vida. Sim, o Estadual Central me formou, me proporcionou consciência e capacidade de interpretação da realidade, por isso é tão importante defender a Educação como um DIREITO UNIVERSAL, GRATUITO E DE QUALIDADE! Investir na ciência, na pesquisa, incentivar o livre pensar para a compreensão da sociedade fez toda diferença em minha formação. Defendo o sistema Educacional como princípio e a valorização de nossa categoria como ação imprescindível para o avanço das sociedades.
1992 • Morro das Pedras e Ventosa
BH foi governada por uma Frente Democrática Popular, iniciada em 1992, na gestão do Patrus Ananias. A Jô Moraes, minha principal referência política era vereadora em BH, aprovou um Projeto de Lei de Apoio às Mulheres Chefes de Família Desempregadas e me convidou para desenvolver suas ações nas regiões do Morro das Pedras e na Ventosa.
1995 • Plataforma de ação de Pequim
O ano de 1995 foi emblemático em minha vida no que diz respeito a organização do movimento de mulheres por Reconhecimento, Representação e Igualdade no campo dos Direitos. Naquele ano, eu no auge dos meus 20 anos, tive então acesso à toda movimentação para a realização da Conferência Mundial de Mulheres realizada em Pequim. Um novo tempo se abriu em minha história, parecia que eu estava renascendo e me encontrando com um novo mundo que me tornava uma potência de inquietações e desejo de mudanças. Daquele Movimento Mundial foi organizada a PLATAFORMA DE AÇÃO DE PEQUIM que basicamente estabelece uma agenda para o empoderamento das mulheres e cujo cumprimento integral continua longe de ser concretizado, constituindo, por isso, meu farol de atuação nos movimentos organizados.
Essa Conferência Mundial assinalou avanços importantes para as mulheres, firmados por 189 países, 17 mil delegadas e 30 mil ativistas. Os governos se comprometeram a adotar ações estratégicas e ousadas em 12 áreas: enfrentamento à pobreza, educação e treinamento, saúde, violência, conflitos armados, economia, poder e tomada de decisões, mecanismos institucionais, direitos humanos, mídia, meio ambiente e meninas.
Professora de História
E nessa caminhada eu resolvi fazer HISTÓRIA. Sim!!!!! Minha opção pelo magistério foi bem embasada e tenho muito orgulho dela! Era preciso recontar nossa memória, revisitar e valorizar nosso passado e não repetir seus erros no futuro. Em Lagoa Santa, já trabalhei na Escola da Lapinha, no Reparata, na Vila Maria, no Padre Menezes e no Aeronautas. Atualmente, trabalho na Escola Municipal Sérgio Miranda, no bairro Tupi, em Belo Horizonte, onde sou coordenadora da EJA e leciono para os últimos anos. Sou servidora efetiva da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte desde o ano 2001, quando fui aprovada no concurso público e deixei de trabalhar nas escolas de nossa cidade.
Chefia de Gabinete da Sec. de Serviços Sociais
Foi assim que fui convidada para trabalhar na Administração Regional Leste da cidade, coordenada pela nossa saudosa Dalva Stela, onde tive o privilégio de assumir a chefia de gabinete da Secretaria de Serviços Sociais, desenvolvendo projetos transversais e intersetoriais nos distintos territórios da Região.
2005 • Chefia de Gabinete da S.M.D. Cidadania
Fui convidada para assumir a chefia de gabinete da Secretaria Municipal de Direitos de Cidadania, onde permaneci até 2008 e pude aprender a trabalhar para a visibilidade e defesa dos direitos de tantos segmentos que nunca foram minorias mas sempre foram marginalizados. Diversos projetos e parcerias com universidades foram desenvolvidos e me trazem muita alegria por ter participado deles.
2009 • Secretária de Turismo e Cultura
O Prefeito de Lagoa Santa me convidou para compor a Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, onde permaneci até o final de 2012, experimentando o privilégio de organizar e movimentar a cena artística e cultural da cidade, por meio de muitas ações e projetos partilhados e assumidos por tantas referências dos movimentos culturais da cidade. Contamos ainda com o privilégio de ter o apoio da Jô Moraes que, neste período assumia a cadeira de Deputada Federal e pôde nos encaminhar algumas emendas parlamentares que nos possibilitaram desenvolver o Projeto IRMANDADES DO ROSÁRIO: entre bandeiras, memórias e tambores” no distrito da Lapinha, para dinamizar e fomentar o potencial turístico e destacar a riqueza do patrimônio histórico da região, com seus saberes e fazeres.
Um outro projeto sensacional foi a articulação do Festival de Cultura Regional Memória e Identidades que buscava conectar os diferentes segmentos artísticos do município, concebendo a Cultura como um Direito de todas as pessoas.
O CirculArte: Cultura e Arte em toda parte, um caminhão bem colorido, com estrutura de palco, cinema e biblioteca foi fruto também de uma emenda parlamentar da então deputada federal Jô Moraes que tinha como objetivo circular por toda a cidade e garantir a todas as pessoas o acesso a uma programação cultural diversa e de qualidade. Muitos projetos e ações nasceram e floresceram ali. Muitas parcerias e laços de amizade e confiança mútua que, certamente, embasam essa nossa candidatura. Estar aqui, apresentando meu nome para pensar uma cidade SUSTENTÁVEL, INCLUSIVA E DEMOCRÁTICA surge do compromisso com um coletivo, com muitas referências e com todos os territórios da cidade. A gente se movimenta para construir um novo tempo!
2012 • Secretária de Turismo e Cultura
Atuei como Presidente da União Brasileira de Mulheres de Minas Gerais, compondo sua direção nacional nos últimos 8 anos, tempos em que fundamos os núcleos de Ouro Preto e Lagoa Santa, com Débora Queiroz e Mariana Pimenta, respectivamente.
2013 • Doutorado em Ciências Sociais
Optei por me dedicar mais especificamente ao meu projeto de Doutorado por seguir acreditando que a Educação baliza qualquer processo de mudança na sociedade. No campo das Ciências Sociais, organizei uma pesquisa para pensar o uso do tempo e os processos de mobilidade urbana das mulheres nas cidades do Recife e de Belo Horizonte.
2015 • Superintendência Estadual
Fui convidada para assumir a Superintendência de Autonomia Econômica das Mulheres e Articulação Institucional no âmbito do governo do Estado de Minas Gerais. Tive o privilégio de conhecer a atuar diretamente em todas as regiões, visitando cerca de 248 municípios, neste período. Diversos programas e projetos foram desenvolvidos: a qualificação profissional de mulheres, desconstruindo uma concepção que as restringe aos espaços da casa e dos cuidados familiares. Foram cursos de Pedreiras de Acabamento, de Bombeiras Hidráulicas, construção de quintais produtivos, marcenaria para construção de brinquedos pedagógicos, entre tantos outros. Criamos o comitê da Transversalidade de Gênero para pensar um orçamento mulher que dialogasse com todos os setores do governo. Articulamos em parceria com 10 universidades instaladas no Estado o Observatório das Desigualdades de Gênero e Raça cujas ações seguem em construção pelas cidades.
Sigo essa caminhada com bastante fé na vida e com a certeza de que quando a gente se junta nos tornamos muito mais fortes, por isso convido você a vir com a gente neste projeto coletivo, sonhado e vislumbrado por muitas pessoas.
Essa é a NOSSA VEZ!
VEM COM A GENTE!
